A primeira aula..

Aula do dia 04/03/2008

Esta é a primeira aula!!! Estamos ansiosos, ainda não sabemos se a oficina foi aceita ou se teremos que trocar de oficina (logo agora que já nos acostumamos com a decisão).

Mas, elaboramos uma aula, caso ela seja aceita e que está transcrita abaixo.

Levando em conta a luta apresentada na oficina/circuito da aula passada - luta do saci - apresentamos o Sumô, devido a semelhança com a luta anterior.

A intenção é construirmos o Sumô (regras, local para prática, etc) a partir do conhecimento dos alunos e sugestões dos professores.

Fonte: www.sumobrasileiro.blogspot.com

Através de relatos sobre a história, apresentação de fotos e vivência experimentamos o Sumô.

Ah! Esqueci de dizer que quando chegamos, participamos da reunião com os professores da escola. Um dos objetivo é saber quem ficará na nossa oficina, os locais onde cada oficina acontecerá.

Ficou definido que ficaremos em uma sala e os professores que nos acompanharão são Prof. Sérgio e Profª Sandra.

E temos 2 colegas acadêmicos, um aluno da Profª. Liliana da UNI-BH do Curso de E.F. (Cristiano) e a outra aluna de Pedagogia da UEMG.

Reflexões Pós-aula

Em um dado momento, tivemos que esclarecer os alunos sobre o preconceito de que não só gordo que pratica sumô. Para isto um estudo de vários textos baixados na internet e vídeos nos ajudou a entender e explicar para os alunos.

Outro ponto que nos chamou a atenção foi a questão levantada por um dos alunos, que ao chegar na sala perguntou: - Vamos tirar sangue na cara de quem, aqui? Daí então, nos perguntamos: - Será toda luta é violenta? O que é uma luta violenta? Não seria um olhar de desprezo, um golpe baixo, agressões verbais? Começamos um diálogo no trio de estagiários...

Neste dia tivemos a participação de 4 mulheres e 10 homens (mas achamos que elas não voltarão a aula que vem). Dentre estas mulheres, o destaque foi uma senhora; ela me disse que queria fazer lutas na perspectiva "Defesa Pessoal" como na oficina anterior e, que este tipo de luta é para jovens (o pré-conceito já está formado). Mas logo após agum tempo de aula ela começa a experimentar o sumô com a Prof. Sandra incentivada também pela minha experimentação juntamente com a Driele. Pediram e resolvemos fazer também (Por que não?). No finalzinho da aula, enquanto falávamos do preconceito quanto ao peso, perguntamos para a turma se alguém já tinha praticado o sumô e esta senhora nos disse que nunca tinha imaginado que lutaria sumô, e muito menos na escola. Finalizamos questionando se a prática poderia então, ser para todos.

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