domingo, 16 de março de 2008

A apresentação da Oficina de lutas – “Circuito"

Aula do dia 26/02/2008

O que pensamos para este circuito está diretamente relacionado com a nossa intenção na oficina de lutas.


Bom, teremos 15 minutos para ouvir os alunos, nos apresentar, apresentar a oficina num contexto geral (o que pretendemos, caso o oficina seja aceita e escolhida por eles) e a dinâmica.

Colamos as figuras relacionadas abaixo, pela área do pátio onde ocorrerá a dinâmica (o que já dava alguns indicativos sobre o que estávamos pensando), já que entendemos como lutas não somente as modalidades tradicionais e mais conhecidas. E, resolvemos abordar o tema lutas associado à diversidade (pessoas e modalidades).



Sumô




Esgrima




Huka Huka


Queda de Braço ou Braço de Ferro




Cabo de Guerra



Capoeira

Ouvimos no circuito alguns alunos, que participaram da oficina anterior de lutas (que tinha por objetivo a DEFESA PESSOAL) e também sugestões de alunos que queriam o Judô, Muay Thai, Jiu-Jitsu, Taekwondo e a Capoeira.

E a atividade??? Ah! Essa foi assim:

Apresentamos na oficina de forma sucinta e de maneira lúdica, a existência de uma variedade de “formas de lutas”.

Levando em conta que o grupo é heterogêneo, através da vivência de uma maneira diferente de luta (a luta do saci), experimentaremos a existência de outros tipos lutas e a possibilidade de participação de todo o grupo.

Já que o homem luta desde a pré-história, por sobrevivência, cerimônias religiosas, por esporte, para demonstrar força e outros objetivos. Entendemos que a luta então, tem vários significados. Visando a experimentação de várias lutas, de algumas estratégias sempre privilegiando o respeito aos colegas apresentamos a nossa oficina.

O que experimentamos foi Luta do Saci:

Desenhamos um círculo no chão.

Os alunos aos pares, de mãos dadas ou apoiando em qualquer parte do corpo do colega, somente com um pé no chão, terão como objetivo provocar o desequilíbrio do colega e fazer com que ele toque o pé no chão.

Nossas Reflexões Pós-Aula:

Driele, Wanderley e Núbia


A oficina foi muito bem recebida, não houve rejeição aos professores a aula correspondeu as nossas expectativas.

Alguns se propuseram a fazer e outros até fizeram algumas intervenções (um professor que demonstrou técnicas de defesa pessoal, enquanto a luta do saci acontecia), outros somente olharam (o que já está ótimo), outros ficaram alheios ao que estava acontecendo (sentados nos bancos do pátio ou conversando aproveitando o momento para se relacionar). E, por um momento pensei que estava no hospital, nunca ouvi tanta gente reclamar de dor nas pernas, pés, joelho e tornozelo (como justificativa para não fazer aulas).

De todos os sujeitos que passaram na oficina de lutas (jovens, adultos, idosos), a maioria dos participantes nesta oficina foram mulheres e as mais adultas. Sendo que conforme conversa com os professores da Escola Hilton Rocha, a média de idade dos alunos da EJA sofreu alteração: agora tem mais jovens do que adultos e idosos.

Para finalizar relembro a canção de Renato Russo:
"A minha escola não tem personagem, a minha escola tem gente de verdade!"

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