terça-feira, 29 de abril de 2008

Aula do dia 22/04/2008

Começamos,nos reunindo com o todo o grupo (Profesores e Direção da Escola Hilton Rocha, Prof. Orientador do Estágio Admir, Estagiários do Grupo Corpo e Movimento) " para socialização" de como aconteceram as oficinas no dia 15/04/2008 sob orientação dos Professores da Escola Hilton Rocha, bem como os relatos desta experiência.

E esta socialização nos fez pensar na produção de um texto ao qual transcrevemos abaixo:

SOBRE O PLANEJAMENTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, DO GRUPO CORPO E MOVIMENTO, NA OFICINA DE LUTAS PARA EJA NA ESCOLA PROF. HILTON ROCHA

Para confecção do planejamento das aulas de E.F. na Oficina de Lutas, para os alunos da EJA na Escola Prof. Hilton Rocha, pensamos em alguns aspectos que são importantes e necessários para o entendimento do funcionamento desta referida oficina.

Relatamos abaixo para compreensão:

1. Em primeiro lugar informamos qual o nosso entendimento sobre lutas. Não entendemos lutas somente como as modalidades tradicionais e mais conhecidas. Por isto resolvemos abordar a luta em sua diversidade (cabo de guerra, sumô, judô, huka-huka, queda de braço dentre outras).

2. Pensamos na diversidade corporal dos alunos da EJA

3. E pensamos que, para ensinar sobre lutas, e isto não abrange somente o ato de lutar, trabalharemos os “pontos estruturantes” das lutas (o equilíbrio, o deslocamento, o ataque e a defesa). Estes pontos são observados nas lutas que já estudamos (luta de judô, luta de sumô e luta do saci – durante o circuito).

Sabemos da importância em falar de outros aspectos que envolvem as lutas por exemplo o preconceito que existe na luta de sumô, as tradições que são pano de fundo para a história das lutas e outros detalhes que fazemos questão de que os alunos ao menos tenham o conhecimento.

4. E, um ponto importantíssimo: a construção conjunta do conhecimento. Entendemos que o professor não é o único detentor do conhecimento. Então procuramos construir, junto com os alunos, uma forma de lutar as modalidades escolhidas, dentro de suas possibilidades e habilidades, mas sabendo que não devemos e não podemos esconder a realidade de como funciona uma luta institucionalizada. E assim fizemos, falando sobre as regras, sobre outras curiosidades, mostrando vídeos e fotografias.

E, após leitura do PPP da escola Prof. Hilton Rocha, podemos dizer MODESTAMENTE, tentamos pensar de acordo com o proposto pelo mesmo. Queremos mostrar que nem toda luta é violenta, e que violência não se resume em lutar. Queremos mostrar também que podemos produzir cultura e não somente reproduzir. Queremos falar do respeito, da ética, da tradição e dos preconceitos. Queremos mostrar que podemos desenvolver e construir uma técnica apropriada para aquele local de aprendizado (a escola) e ampliar o conhecimentos dos nossos alunos trocando experiências.

E diante de tanto “querer” falamos sobre os pontos norteadores da Oficina de Lutas no 1º Semestre de 2008.

Núbia, Driele e Wanderley
Obs.: Somos acadêmicos do Curso de Educação Física e ainda não tivemos a disciplina de Lutas em nossa grade curricular do ISEAT. Teremos a mesma no 7° Período.
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Após este encontro das 18:30h propomos o seguinte para os alunos da EJA:

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